PRODUÇÃO – Para Laura Gomes, marisqueiras ficam na invisibilidade, apesar da importância delas na gastronomia local. Foto: Roberto Soares
A Política da Pesca Artesanal em Pernambuco pode ganhar nova redação para incluir a valorização das mulheres pescadoras, aquicultoras e marisqueiras. O Projeto de Lei nº 2698/2021, de autoria da deputada Delegada Gleide Ângelo (PSB), recebeu aval da Comissão de Meio Ambiente em reunião virtual nesta quarta (16).
Segundo o texto, acatado com modificações feitas pelo colegiado de Justiça, o Poder Público deve orientar e promover a capacitação de mulheres que trabalham no setor, considerando suas especificidades socioculturais. O objetivo da proposta é reduzir as desigualdades de gênero e melhorar a produtividade, a rentabilidade e a eficiência das atividades de pesca artesanal.
Além disso, a iniciativa quer promover a criação de cooperativas ou associações de mulheres que atuam na área, a fim de estimular a autonomia financeira e o empoderamento feminino. Relatora da matéria, a deputada Laura Gomes (PSB), registrou que muitas marisqueiras ficam na invisibilidade. “São elas que colocam a mão na massa para fazer a comida de marisco ser atrativa para os turistas, mas não aparecem. Essa lei vem para fortalecê-las”, acredita.
Ações
RESÍDUOS SÓLIDOS – “Estado sedia importante encontro internacional na área”, frisou Wanderson Florêncio. Foto: Roberto Soares
O presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputado Wanderson Florêncio (PSC), registrou a realização da 1ª Conferência Internacional sobre Resíduos Sólidos (Cirsol) de hoje a sexta (18) no Recife. O parlamentar destacou o compromisso do Governo do Estado com a diminuição da geração de carbono, o que também tem o apoio da Alepe. “Em um momento de inquietude e insegurança ambiental, econômica e social, é mais do que pertinente que Pernambuco seja sede desse encontro.”
O colegiado ainda deliberou que o deputado João Paulo (PCdoB) ocupe a coordenação dos grupos de trabalho que vão avaliar as condições dos dois rios da Região Metropolitana do Recife que foram alvo de audiências públicas: o Rio Fragoso, que passa por Olinda e Paulista, e o Rio Tejipió, que nasce em São Lourenço da Mata e serve como divisa entre o Recife e Jaboatão dos Guararapes.
