Antônio Moraes aponta falta de policiamento em jogo no Estádio dos Aflitos

Em 23/09/2019 - 17:09
-A A+
CRÍTICA - Segundo o parlamentar, a ausência de policiais colocou em risco os 13 mil torcedores presentes. Foto: Roberto Soares

CRÍTICA – Segundo parlamentar, a ausência de policiais colocou em risco os 13 mil torcedores presentes. Foto: Roberto Soares

A falta de efetivo da Polícia Militar na partida entre Náutico e Juventude, que decidiu uma das semifinais da Série C do Campeonato Brasileiro na noite do domingo (22), foi criticada pelo deputado Antônio Moraes (PP) no Pequeno Expediente desta segunda (23). Segundo o parlamentar, a ausência de policiais colocou em risco os 13 mil torcedores presentes ao Estádio dos Aflitos, no Recife, onde foi realizado o jogo. 

“Graças a Deus, o Náutico venceu, senão uma tragédia poderia ter ocorrido. Manifesto minha indignação com a cúpula da Polícia Militar de Pernambuco, que precisa dar explicações”, declarou Moraes. “Faço um elogio à Guarda Municipal do Recife, que enviou oito homens. Eles ficaram responsáveis pela segurança de todo o público”, registrou.

Na quinta-feira (19), a Polícia Militar havia obtido uma decisão do Tribunal de Justiça que adiaria o jogo para esta segunda (23), por conta da realização de um show no domingo à noite, no Estádio do Arruda. No entanto, o Náutico recorreu da decisão e conseguiu, na sexta (20), reverter o adiamento com um mandado de segurança.

Segundo nota da PM, como a decisão judicial final sobre a data do jogo só chegou ao conhecimento da instituição no início da noite de sexta, “foi necessário rever toda a escala do efetivo”. De acordo com a nota, “o Náutico se comprometeu a contratar 200 seguranças para fazer a segurança interna, enquanto  a PM fez o patrulhamento externo do estádio.”

O parlamentar afirmou, entretanto, que não foram vistos policiais militares nem dentro nem fora do estádio. “Passei entre 30 e 40 minutos na Avenida Rosa e Silva e não vi nenhum policial”, relatou. “O que parece é que houve pirraça: como foi derrubada a decisão que adiava o jogo, a PM não mandou ninguém. Espero que isso não se repita nunca mais em Pernambuco”, alertou.