Pandemia: para José Queiroz, milhares de mortes poderiam ter sido evitadas

Em 02/09/2021 - 16:09
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CRÍTICA – “Enfrentamos esta realidade porque a gestão de Jair Bolsonaro foi equivocada.” Foto: Roberta Guimarães

O número de mortes por Covid-19 alcançado pelo Brasil em setembro de 2021 foi previsto um ano antes e poderia ter sido menor com uma condução diferente da pandemia por parte do Governo Federal. A avaliação foi feita pelo deputado José Queiroz (PDT), em discurso na Reunião Plenária desta quinta (2).

“Em setembro do ano passado, especialistas anunciaram que poderíamos chegar à fatídica marca de 600 mil mortos em 12 meses. Hoje, chegamos aos 580 mil  óbitos, confirmando a previsão”, relatou o parlamentar. Para ele, haveria muito menos falecimentos se não fosse a postura adotada pelo presidente da República.

“Seriam em torno de 200 mil, segundo os estudiosos. Enfrentamos esta realidade porque a gestão de Jair Bolsonaro foi equivocada. Ele foi contra as vacinas, provocou aglomerações e seguiu o caminho contrário ao indicado pelos cientistas”, listou o pedetista.

Queiroz também registrou que investigações da CPI da Pandemia no Senado Federal e da imprensa alcançaram o presidente e sua família. “O filho mais novo de Bolsonaro, Jair Renan, tem relação com uma empresa suspeita de irregularidades. E o vereador da cidade do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro teve o sigilo bancário quebrado pela Justiça, por suspeita de peculato com verbas de seu mandato.”

Atleta caruaruense

No pronunciamento, o deputado ainda celebrou o desempenho da nadadora Maria Carolina Santiago, que conquistou cinco medalhas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, três delas de ouro. Nascida em Caruaru, no Agreste, a atleta competiu pela categoria S12, para pessoas com deficiência visual.

“Vamos nos congratular com o grande feito dessa caruaruense que  começou seus treinamentos no Colégio Diocesano”, registrou Queiroz. A conquista de Carolina Santiago também foi festejada pelo deputado João Paulo (PCdoB). “Nossa medalhista vai contra a tese negacionista do atual ministro da Educação, que quer um ensino separado para as pessoas com deficiência”, declarou.