Cuidado materno-infantil pode se tornar dever do Estado

Em 12/03/2024 - 18:03
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CONSTITUIÇÃO – Comissão de Administração Pública aprovou duas PECs nesta terça. Foto: Jarbas Araújo

Uma proposta aprovada nesta terça (12) na Comissão de Administração Pública inclui na Constituição Estadual a obrigação do Estado em manter uma política pública voltada para a saúde e o bem-estar materno-infantil. 

Pelo texto aprovado, essa política deverá abranger a atenção integral à gestação, parto e puerpério, o estímulo à alfabetização das gestantes, a proteção social e segurança alimentar e nutricional da mãe e da criança.  

A PEC nº 9/2023 é de iniciativa das deputadas Delegada Gleide Ângelo (PSB), Simone Santana (PSB) e Socorro Pimentel (União), além de Sileno Guedes (PSB) e do ex-deputado Rodrigo Novaes. O texto acatado incluiu modificações da Comissão de Justiça

O mesmo colegiado também aprovou a PEC nº 6/2023, que reconhece o turismo como atividade essencial ao desenvolvimento econômico e social. A proposta foi apresentada pelo ex-deputado Rodrigo Novaes.

Agricultura familiar

MEIO AMBIENTE – Colegiado acatou propostas de sinalização de produtos da agricultura familiar. Foto: Giovanni Costa

A Comissão de Meio Ambiente aprovou nesta terça (12) a sinalização dos produtos integralmente produzidos no regime da agricultura familiar. Pela proposta, as embalagens devem conter as frases “produto originário da agricultura familiar” ou “produto originário de empreendimento familiar rural”. 

A proposta está presente no Projeto de Lei (PL) nº 1380/2024, de autoria do deputado Álvaro Porto (PSDB). A versão aprovada pelos deputados teve modificações da Comissão de Justiça.  

Também recebeu o aval do colegiado de Meio Ambiente o PL nº 1206/2023,que pretende estimular a reciclagem de resíduos por meio da produção de brinquedos. A principal medida prevista na proposta é a oferta de cursos gratuitos de capacitação para famílias de baixa renda. 

A ideia é possibilitar o acesso das crianças a brinquedos pedagógicos e lúdicos de qualidade com custo quase zero, além de fortalecer a consciência ambiental. O projeto é de autoria da deputada Simone Santana, e recebeu um novo texto através de um   substitutivo da Comissão de Justiça.