Doriel Barros chama atenção para situação de trabalhadores da Usina Cucaú

Em 22/05/2019 - 17:05
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TRIBUNA - Segundo o deputado, há três mil demitidos sem o recebimento das verbas rescisórias e mil empregados sem salário há 60 dias. Foto: Roberto Soares

TRIBUNA – Segundo o deputado, há três mil demitidos que não receberam as verbas rescisórias, além de mil empregados sem salário há 60 dias. Foto: Roberto Soares

A falta de pagamento de encargos trabalhistas para empregados e ex-empregados da Usina Cucaú, em Rio Formoso (Mata Sul), pode gerar uma crise social na região, alertou o deputado Doriel Barros (PT) no Pequeno Expediente desta quarta (22). A empresa está em recuperação judicial e, segundo o parlamentar, tem três mil demitidos que não receberam as verbas rescisórias, além de mil empregados sem salários há 60 dias.

“Nós solicitamos, em caráter de urgência, quatro mil cestas básicas à Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado, pois as famílias desses trabalhadores estão praticamente passando fome e o problema tem levado a uma situação de tensão na região”, relatou. Barros contou que está buscando diálogo entre a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais de Pernambuco (Fetaepe), o Grupo Eduardo Queiroz Monteiro (proprietário da Usina Cucaú) e o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool (Sindaçúcar).

“A articulação entre esses atores é importante, mas o que precisamos mesmo é de uma política de desenvolvimento na Zona da Mata. É uma região quem tem água e terras férteis, porém precisa de mais investimento dos governos Federal e Estadual para sair do mapa da dificuldade e da miséria”, avaliou o deputado.

Agrotóxicos – O petista aproveitou para solicitar que a Comissão de Meio Ambiente da Alepe faça audiência pública sobre a utilização de agrotóxicos na Zona da Mata pernambucana. “Recebemos a denúncia de que está sendo utilizado o sistema de pulverização aérea na região, o que vem trazendo uma série de problemas para as famílias que vivem nos assentamentos do entorno”, informou Barros. “Precisamos parar com esse processo de envenenamento do nosso povo.”