
DESCUIDO – “Dá pena ver o que acontece na Europa: o vírus voltou a representar a mesma ameaça que em fevereiro.” Foto: Evane Manço
Com o mundo batendo novos recordes de casos e mortes diárias por Covid-19, o deputado José Queiroz (PDT) reiterou a necessidade de distanciamento social e outras ações de enfrentamento ao novo coronavírus. Na Reunião Plenária desta quinta (19), o parlamentar falou a respeito de uma segunda onda da doença, o que, para ele, advém do relaxamento na adoção das medidas preventivas.
“Isso está ocorrendo por conta do descuido no uso da máscara e na higiene das mãos. Dá pena ver o que acontece na Europa: o coronavírus voltou a representar a mesma ameaça que em fevereiro”, declarou. Em 13 de novembro, o planeta registrou o maior número de novos casos desde o início da pandemia, atingindo 666.107 pessoas. No dia 18, houve um recorde de fatalidades, com 10.970 mortes computadas, chegando-se ao total de 1,35 milhão de vidas perdidas em todo o mundo.
“Dessa soma, 167 mil mortes ocorreram no Brasil e 250 mil, nos Estados Unidos, que alcançaram quase 2 mil mortos por dia. Destaco essas duas nações por serem governadas por presidentes que negam a ciência”, salientou Queiroz. “Precisamos reforçar os cuidados. Estamos vendo agora, no nosso País, aumento de casos em 16 Estados.”
“Eu mesmo estou isolado e não vou sair do isolamento. Não participarei de encontros presenciais na Alepe até chegar a vacina”, informou o pedetista. Por outro lado, manifestou otimismo com relação às notícias promissoras envolvendo vacinas: “Pelo que temos visto, vamos antecipar essa possibilidade”.
Por fim, o deputado criticou Jair Bolsonaro por ameaçar expor países que teriam comprado madeira ilegal do Brasil. O mandatário falou do assunto na última terça (17), durante a cúpula virtual dos presidentes dos Brics, grupo que reúne também Rússia, Índia, China e África do Sul. “Como pôde fazer essa cobrança quando o próprio governo dele flexibilizou e não fiscalizou a retirada ilegal de madeira? O presidente perdeu mais uma oportunidade de ficar calado”, censurou José Queiroz.