
DEMANDAS – Segundo o parlamentar, docentes do Recife e de Olinda não estão conseguindo negociar reajustes e melhorias na carreira. Foto: Roberto Soares
O deputado Edilson Silva (PSOL) levou à tribuna, durante a Reunião Plenária desta segunda (7), as dificuldades enfrentadas por profissionais das redes municipais de educação do Recife e de Olinda para negociar reajustes e melhorias na carreira. Segundo o parlamentar, os diálogos entre educadores e Prefeitura, na Capital, não devem começar antes de junho, apesar de a data-base da categoria ser maio. Já em Olinda, Edilson ressaltou que o Executivo municipal convocou policiais durante manifestação feita pelos educadores na última semana.
“É importante que esta Casa reflita sobre a agonia pela qual passam os profissionais de educação para apresentar suas carências, demandas e direitos”, frisou o psolista, prestando apoio aos docentes. “É inaceitável que, no Recife, a Prefeitura se coloque à disposição para negociar apenas a partir de junho. O que os profissionais estão pedindo é o respeito ao piso do magistério”, acrescentou.
Sobre o fato ocorrido em Olinda, Edilson alegou “perplexidade”. O prefeito, em vez de receber os professores para uma negociação, colocou policiais na porta da Prefeitura”, criticou. “Se não dermos, de fato, prioridade à educação, não vamos conseguir construir a nação que queremos”, emendou.
Presidente da Comissão de Educação da Alepe, a deputada Teresa Leitão (PT) sugeriu, em aparte, que o colegiado faça um levantamento sobre a situação dos professores municipais do Estado. A ideia é que o documento seja apresentado à Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). “Se esses casos ocorrem nessas duas grandes cidades, fico imaginando como não é a situação em municípios do Interior”, disse, citando problemas enfrentados por professores de Aliança, na Mata Norte.