Para José Aglaílson, denúncias são vazias A “forma precipitada” como a imprensa tratou o possível envolvimento do deputado José Aglailson (PSB) com o esquema de sonegação que vem sendo investigado pela CPI dos Combustíveis foi rechaçada, ontem, de forma veemente, pelo parlamentar. Para Aglailson, tudo não passa de “denúncias infundadas de nossos adversários pessoais e políticos”.
O nome de José Aglaison apareceu na CPI através do seu ex-motorista Ubiratan Ferreira, que é apontado como “laranja” da Balança Distribuidora de Petróleo.
Sérgio Mariz, procurador da empresa, é enteado da irmã do deputado. Além disto, o parlamentar é dono de um posto de gasolina com bandeira da Total, outra distribuidora que está sendo investigada pela Comissão.
“Fui vítima da precipitação por parte de alguns jornais do nosso Estado, que, sem prévia apuração dos fatos referidos na CPI dos Combustíveis, divulgaram notícias tendentes ao meu envolvimento com a sonegação de ICMS nesse setor”, lamentou Aglailson.
Segundo ele, as acusações estão acontecendo por conta das pesquisas apontarem seu nome como “virtual prefeito” de Vitória de Santo Antão. “Sem sombra de dúvida, foi este o fato que motivou as caluniosas insinuações contra minha pessoa”, denunciou.
O deputado apresentou provas contra todas as acusações levantadas por depoentes na CPI dos Combustíveis e veículadas pelos jornais. “Toda esta documentação foi encaminhada à Comissão através de requerimento, no qual peço que seja expedida Certidão atestando o não envolvimento do meu nome com as investigações que estão sendo feitas”, adiantou. Aglailson disse que não pedia “complacência ou favores” dos demais deputados, mas “justiça para um homem que dedicou a maior parte de sua vida à causa pública e aos princípios éticos e morais que devem norteá-la”. Durante o seu pronunciamento, José Aglailson recebeu o apoio dos deputados Jairo Pereira (PMDB), Roberto Liberato (PL), Antônio Moraes (PSDB) e Diniz Cavalcanti (PMDB). (Marconi Glauco)
