Para lembrar o primeiro aniversário de morte do ex-presidente nacional do Partido Comunista do Brasil, João Amazonas, ocorrido na última terça-feira (27), o deputado Nélson Pereira (PCdoB) fez, ontem, uma homenagem a sua história de luta e compromisso por uma sociedade mais justa e humana. “A presença de João Amazonas permanece no legado produzido por sua longa e frutífera vida”, observou.
O parlamentar ressaltou que a dedicação de João Amazonas aos ideais revolucionários foi construída ao longo dos 67 anos ininterruptos ao trabalho coletivo de várias gerações, erguendo o PCdoB. De acordo com Pereira, a sua militância de mais de meio século, começou aos 23 anos, quando era operário de uma fábrica de biscoitos e chocolates e filiou-se à legenda comunista, após um comício da Aliança Nacional Libertadora (ANL), realizado em 1935.
“Dois acontecimentos bastam para ilustrar sua brilhante trajetória: o primeiro, foi a Conferência Extraordinária de 18 de fevereiro de 1962, que levou à reorganização do Partido Comunista, fundamental para que continuasse o caminho revolucionário; a segunda foi 8º Congresso do PCdoB, realizado em 1992, que contribuiu para esquerda marxista do Brasil e de outros países enfrentar a avalanche anti-revolucionária”, destacou Nelson Pereira.
Para ele, João Amazonas “é sinônimo de honra, coragem e coerência, que teve como fontes de vida, o amor ao Brasil, as suas convicções socialistas e a sua fidelidade à luta dos trabalhadores”. Segundo Pereira, passado um ano de sua morte, suas qualidades também se destacam pelo fato de, embora ter sido um grande líder, os seus seguidores não se sentem órfãos ou desnorteados. “Muito pelo contrário. Sob a inspiração de suas idéias e o exemplo de sua vida, a militância, a cada dia, agrega mais força e prestígio ao PCdoB”, comentou.
Nelson Pereira afirmou que o legado da vida de João Amazonas pertence, não apenas aos comunistas, mas ao povo e aos trabalhadores brasileiros, a quem dedicou cada um de seus dias e estão fortemente atados ao projeto radioso de libertarem a si e a humanidade dos infortúnios do capitalismo.