O deputado Sérgio Leite (PT) denunciou, ontem, o enfraquecimento da Polícia Civil com a mudança na estrutura da Secretaria de Defesa Social. Ele alegou que a instituição perde cargos, enquanto a secretaria cresce, ficando com 525 cargos. Para Leite, a Defesa Social tem a função de integrar as polícias, “não necessitando de uma grande estrutura, mas apenas de articulação”. Ele citou como exemplo o Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) que, “apesar de vir trabalhando com certo destaque, deixou de ter o status de diretoria, transformando-se em gerência”. O deputado informou que a medida foi publicada no Diário Oficial do Estado, no último dia 23.

O deputado Soldado Moisés (PL) reforçou o pronunciamento de Leite, alegando que a Polícia Civil vem sendo discriminada ao longo do Governo Jarbas. “Ele vem agindo de forma irresponsável, privatizando a segurança pública”, justificou.

De acordo com Roberto Leandro (PT), Jarbas impôs a reforma sem nenhuma discussão, “esvaziando setores importantes”. O deputado Sílvio Costa (PMN) compartilhou da mesma opinião.

Leandro também registrou o atentado sofrido pelo vereador petista Genivaldo Menezes Delgado, na madrugada de sábado, em Águas Belas. Ele solicitou à Mesa Diretora da Alepe uma moção de repúdio à ação, que deixou a residência do vereador metralhada.

Os deputados Sérgio Leite e Teresa Leitão (PT) sugeriram que a Comissão de Cidadania da Alepe acompanhe a apuração dos fatos. Teresa defendeu uma polícia preventiva, e não somente corretiva. Já o deputado Adelmo Duarte (PFL) disse que era necessário, também, apresentar sugestões, e “não apenas fazer críticas ao Governo”. Ele apontou Lajedo, no Agreste, como referência, onde a sociedade se uniu aos políticos, pedindo e apresentando soluções à Secretaria de Defesa Social para as deficiências na área de segurança. “Em pouco tempo já sentimos a diferença”, observou.