A série de cartilhas Educando para os Direitos Humanos, realizada pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Alepe em parceria com a Escola do Legislativo (Elepe), foi premiada pela Associação Brasileira das Escolas do Legislativo. O projeto ficou em segundo lugar na categoria Publicações do Prêmio Abel 2025, que reconhece projetos inovadores em educação legislativa em todo o País.
O material é composto por três cartilhas: Direitos Humanos na vida da gente, Direitos da População LGBTQIA+ e Combater o Racismo é tarefa de todas as pessoas, e tem como objetivo democratizar o conhecimento sobre os direitos fundamentais e fomentar a cidadania, prezando por um conteúdo didático e uma linguagem acessível. Feliz com a premiação, a deputada Dani Portela (PSOL), que é a presidente da Comissão e idealizadora do projeto, ressaltou que esse foi um segundo lugar com gosto de primeiro, já que as cartilhas ficaram atrás somente de uma publicação do Senado Federal. Ela destacou também a importância educativa da iniciativa.
“Sou professora e acredito muito no potencial transformador da educação. Por isso, a gente quis trabalhar de maneira pedagógica, para as pessoas compreenderem o que são direitos humanos, o que representa esse guarda-chuva do direito de todas as pessoas, e aí veio a ideia de lançar isso em forma de cartilha”, explicou. De acordo com a parlamentar, a intenção da iniciativa é transformar a realidade social, garantindo que todas as pessoas conheçam e acessem seus direitos.

PARCERIAS – José Humberto Cavalcanti e a deputada Dani Portela comemoraram o reconhecimento. Foto: Fran Silva
Parceria
Para o superintendente da Elepe, José Humberto Cavalcanti, foi um reconhecimento justo de uma ação que fez a diferença na busca por uma sociedade mais consciente dos próprios direitos e do direito do outro. “Foi uma enorme satisfação receber esse prêmio. A coleção Educando para os Direitos Humanos é fruto de um trabalho construído a muitas mãos, em parceria com a Comissão de Direitos Humanos da Alepe, e reafirma o compromisso da nossa Escola com a formação cidadã e a valorização dos direitos humanos. Concorremos com projetos de todo o País e este prêmio mostra que, juntos, estamos contribuindo para uma sociedade mais consciente e participativa”, concluiu.
A série de cartilhas teve a coordenação editorial de Mônica Oliveira. O Prêmio Abel é realizado todos os anos com o objetivo de valorizar iniciativas com impacto positivo na sociedade por meio da educação cidadã.