Isaltino Nascimento repercute balanço apresentado por secretário de Saúde

Em 13/12/2018 - 14:12
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Reunião Plenária

DEFESA – “Apesar da perseguição política que o Governo Federal vem fazendo com Pernambuco, o Estado foi o que mais investiu em saúde de toda a Região Nordeste.”

Em discurso no Pequeno Expediente desta quinta (13), o líder do Governo, deputado Isaltino Nascimento (PSB), falou sobre o balanço apresentado à Assembleia, nesta manhã, pelo secretário estadual de Saúde, Iran Costa. O parlamentar ressaltou que o investimento do Executivo Estadual na área, nos dois primeiros quadrimestres de 2018, foi de 14,4% da Receita Corrente Líquida, percentual que ultrapassa o mínimo estabelecido pela Constituição Federal (12%). O socialista defendeu, no entanto, articulação da Alepe para enfrentar desafios que se colocam na saúde pública do Estado.

“Apesar da perseguição política que o Governo Federal vem fazendo com Pernambuco, o Estado foi o que mais investiu em saúde de toda a Região Nordeste”, disse, destacando que, mesmo com um menor repasse, os serviços vêm sendo mantidos e novos equipamentos de atendimento foram criados. Segundo Nascimento, a União destinou R$ 300 milhões para Pernambuco investir na área, entre os anos de 2012 e 2013, mas o montante foi reduzido a R$ 60 milhões para cobrir os gastos dos últimos quatro anos.

O parlamentar trouxe ao Plenário desafios apontados pelo secretário para avançar na área de saúde. Entre eles, citou os altos investimentos financeiros que o Estado faz atualmente para atender motociclistas vítimas de acidentes de trânsito. “São R$ 500 milhões por ano direcionados ao atendimento dos acidentados. É uma epidemia e nós, da Casa, precisamos nos debruçar sobre a questão no próximo ano”, observou, sugerindo mudança na distribuição dos recursos provenientes de impostos.

A judicialização da área da saúde foi outra dificuldade apresentada pelo deputado. “Uma parte significativa do Orçamento de 2018 foi direcionada para atender demandas judiciais, muitas vezes promovidas por pessoas de melhor condição financeira. Nós, deputados, precisamos estar atentos para que essa prática não penalize aqueles que mais precisam”, concluiu.