
A desativação do presídio de Canhotinho, no Agreste, foi defendida, ontem, na Alepe. O deputado Eduardo Porto (PTdoB) alegou que toda a região seria beneficiada com a medida, uma vez que a unidade prisional opera com o dobro da capacidade de detentos. De acordo com Porto, existe um projeto de autoria do Poder Executivo para ampliar a unidade, algo que motivou o ato público marcado para hoje, a partir das 9h, em Canhotinho.
“A população e prefeitos da região cobrarão providências definitivas para resolver a situação de violência em Canhotinho”, afirmou. O parlamentar lembrou a recente aprovação da Lei n° 133/2007, de autoria da deputada Terezinha Nunes (PSDB), que veda a construção de presídios e penitenciárias em locais próximos a centros urbanos e das zonas de interesse turístico do Estado. Porto sugeriu que os parlamentares da Alepe visitem Canhotinho para verificar em que área se localiza o presídio.
Segundo ele, a unidade ocupa o perímetro urbano. “Isso causa transtornos diários à população, que, assim como o povo de Itamaracá, clama pela desativação do presídio”. Porto também disse “a privatização do sistema penitenciário é inevitável “.
Em aparte a deputada Terezinha Nunes disse que leu nos jornais locais que a população de Canhotinho está revoltada e defendeu o respeito à lei aprovada pela Alepe. “Espero que o secretário de Ressocialização, Humberto Viana, resolva o impasse da melhor maneira com o prefeito Álvaro Porto”, ressaltou.