De acordo com o balanço apresentado pelo secretário da Fazenda, Mozart Siqueira Campos, o Estado acumulou de janeiro a abril um superávit de R$ 199 milhões e uma receita corrente liquida de R$ 4,5 bilhões, de maio de 2002 a abril deste ano. A despesa com inativos e pensionistas foi de R$ 310,5 milhões, nesse período, e a despesa com pessoal chegou a R$ 2,1 bilhões. A arrecadação do ICMS foi 12% superior em relação ao primeiro quadrimestre de 2002.
“Em abril, tivemos duas ocorrências graves: a queda do FPE (Fundo de Participação do Estado) e do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias), provocando a necessidade momentânea de usar parte da provisão do 13º. Mas isso já foi reposto. Em julho, poderemos retomar o pagamento das empreiteiras”, declarou.
O secretário informou ainda que os recursos da Celpe acabaram, mas foram investidos em obras que garantirão o retorno financeiro para o Estado. “Sem o dinheiro da Celpe, serão necessários novos ajustes. A Reforma Administrativa, aprovada no início deste ano, está em curso. Nos próximos quinze dias, deverão ser apresentadas as medidas que cada secretaria deverá adotar para reduzir o custeio. Todas as obras em curso serão concluídas. O retorno, porém, será adequado à realidade do Estado”, concluiu.
