A crise na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) voltou a ser debatida, nesta quarta (catorze de novembro), pela deputada Teresa Leitão, do PT.

A parlamentar afirmou que o anúncio de \”desmonte\” foi uma iniciativa política para desestabilizar o governo federal e o Ministério da Educação. Mas, segundo Teresa, o MEC já estava dialogando com o presidente da Fundaj, Fernando Lyra, e o corpo de servidores.

A deputada registrou a visita, na última segunda (doze de novembro), do secretário executivo do MEC, José Henrique Paim, e destacou que, a partir de negociações, foram estabelecidas algumas mudanças no quadro de funcionários.

De acordo com Teresa, foram extintos vinte cargos por se verificar a total incompatibilidade com a Fundação. Além disso, a parlamentar salientou que quarenta servidores de nível superior, que passaram no último concurso, realizado em dois mil e seis, serão contratados.

A deputada ainda apontou que foi anunciado um novo concurso público para o provimento de setenta e oito vagas de nível médio.

Teresa parabenizou a iniciativa do Ministério da Educação e ressaltou que a renovação do quadro efetivo reforça o projeto político do governo federal.

Segundo Terezinha Nunes, do PSDB, a Comissão de Cidadania da Casa também tem uma participação nessas mudanças, uma vez que foi o Legislativo pernambucano que fez o alerta sobre o \”desmonte\” na Fundação Joaquim Nabuco.

A deputada também lembrou que o colegiado iniciou o debate, promovendo uma audiência pública para discutir a questão. De acordo com Terezinha, é do interesse de toda a população que a Fundaj volte a funcionar. (S.F.)