A Alepe promoveu nesta quarta (18) mais uma edição do Mutirão pela Vida. Liderada pela Frente Parlamentar em Defesa da Família, da Vida e de Políticas sobre Drogas e coordenada pelo deputado Pastor Cleiton Collins (PP), o evento foi iniciado com atendimentos direcionados aos dependentes químicos e familiares. Também foi realizada uma audiência pública que discutiu a política sobre drogas em Pernambuco.

DROGAS – Pastor Cleiton Collins afirmou que todos têm direito a uma segunda chance. Foto: Giovanni Costa
Durante o evento, ocorrido em frente ao Edifício Governador Miguel Arraes de Alencar, na Rua da União, no Recife, o deputado Pastor Cleiton Collins salientou a importância de ações que busquem diminuir os efeitos nocivos das drogas. “Todos precisam de uma segunda chance, mas isso só acontece por causa da intervenção das comunidades terapêuticas e de eventos como esse”, ressaltou.

GOVERNO – Yuri Ribeiro ressaltou a importância do Programa Atitude. Foto: Giovanni Costa
Por sua vez, o secretário-executivo de Políticas Sobre Drogas em Pernambuco, Yuri Ribeiro, divulgou ações que o Governo do Estado vem implementando para combater as drogas. “Nós temos investido cerca de R$ 30 milhões por ano na execução de programas do próprio Estado, como o Atitude, que foi totalmente requalificado e reestruturado, com toda sua potência para atender as pessoas, sobretudo de extrema vulnerabilidade social e em situação de rua. Temos feito também uma aproximação com comunidades terapêuticas, para que a gente possa ampliar nossas possibilidades”, frisou.

COMUNIDADE – Mauro Barros relatou a experiência de ser acolhido por uma instituição. Foto: Giovanni Costa
A audiência pública contou ainda com o depoimento do ex-dependente químico Mauro Barros, que hoje é psicólogo. Ele contou que foi acolhido por uma instituição e falou que todos podem ter a oportunidade de começar uma nova vida longe do vício. Ele lembrou que, por meio das comunidades terapêuticas, as pessoas têm a oportunidade de interromper o uso das drogas e destacou a importância do acolhimento nos bairros mais carentes.
Assistência
Na parte da manhã, o Mutirão pela Vida reuniu cinco equipes de comunidades terapêuticas sediadas na Região Metropolitana e no interior do Estado. Foram realizados cerca de 150 atendimentos gratuitos de psicologia e serviço social.
Lais Camila salientou que, através do atendimento, viu uma chance de começar a vida sem as drogas. “Tenho vontade de mudar de vida, começar a trabalhar e o tratamento pode me proporcionar mais expectativa de futuro”, disse.