
DESCONFORTO – Pessoas com doença celíaca enfrentam desafios ao comer fora de casa. Foto: Banco de imagens
Presente em cereais como trigo, centeio e cevada, o glúten é considerado vilão para muita gente. Entre as enfermidades causadas pela má digestão dessa proteína, a doença celíaca é a mais conhecida. Comer fora de casa pode ser difícil para quem tem esse diagnóstico.
Diante disso, a Alepe está debatendo uma proposição para permitir que essas pessoas possam levar alimentos de consumo próprio para eventos esportivos, culturais e de lazer. De acordo com o Projeto de Lei nº 2205/2024, o diagnóstico deverá ser comprovado mediante apresentação de laudo médico.
Uma nova enquete no site da Alepe quer ouvir a população a respeito do tema. A consulta ficará aberta até o dia 28 de março.
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Para alguns graus de sensibilidade ao glúten, o ato de olhar a lista de ingredientes não é o bastante. No preparo da comida, o compartilhamento de utensílios ou de panelas pode levar partículas da proteína para alimentos originalmente isentos, é a chamada contaminação cruzada.
“Com o intuito de superar possíveis dificuldades na hora da alimentação, o projeto visa assegurar o conforto e a saúde de pessoas com doença celíaca, sem comprometer a segurança dos eventos realizados”, avalia o deputado João Paulo (PT), autor do PL. De acordo com o texto, os alimentos somente poderão ser levados para consumo próprio, sendo proibida a comercialização ou revenda.
O projeto explicita, ainda, que, para que não haja risco à segurança do evento, as embalagens dos alimentos não poderão ser de vidro ou lata. Utensílios perfuro-cortantes também estarão vetados.