
TÍTULOS – Homenagens partiram do mandato coletivo Juntas. Foto: Aline Maiara/Divulgação
Por iniciativa do mandato coletivo Juntas (PSOL), a Alepe concedeu Títulos de Cidadã Pernambucana a cinco mulheres que integram movimentos sociais do Estado. “As homenageadas representam as lutas feminista, antirracista e antilgbtfóbica, e vêm mudando a história de Pernambuco”, diz a justificativa da proposição, apresentada pela deputada Jô Cavalcanti. A entrega ocorreu em Reunião Solene realizada nesta segunda (28).
Carmen Silvia da Silva chegou a Pernambuco em 2000, depois de longa trajetória em movimentos sociais no Maranhão e em São Paulo. A convite da Escola de Formação Quilombo dos Palmares, trabalhou como educadora e, desde 2003, faz parte do SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia. Também atua no Fórum de Mulheres de Pernambuco há mais de 15 anos.
Joyce Thamires dos Santos é natural de São Paulo e chegou ao Estado em 2015. Poetisa e escritora, ela atua pelos direitos da mulher negra, pelo segmento LGBTQI+, pelas pessoas de terreiro e por moradia. Integra os projetos Hub das Jovens Mulheres Negras e Juventude e Cidade.
A pedagoga Joana Santos Pereira nasceu em São Luís (MA), onde iniciou a atuação política e social. Chegou ao Recife em 1987, tornando-se assessora sindical e educadora do Centro de Educação e Cultura dos Trabalhadores Rurais de Pernambuco. Anos depois, ingressou no Fórum de Mulheres de Pernambuco. Também presta assessoria de formação em coletivos com foco na juventude, na população negra e no segmento LGBTQI+.
Inaldete Pinheiro de Andrade é natural de Parnamirim (RN). Em 1966 mudou-se para o Recife, onde cursou Enfermagem e fez mestrado em Serviço Social. Foi uma das fundadoras do movimento negro local. Pesquisadora e militante, tem se dedicado ao resgate da herança africana presente em nossa formação. Já escreveu mais de 10 livros, alguns deles para crianças e jovens.
Nascida em 1972, Maria Daniela de Mendonça Motta nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e mudou-se para o Recife em 1991. Em 2005 fez a transição de gênero e passou a ser autoreconhecida como travesti e lésbica. Atua em entidades do movimento trans, sendo co-fundadora da Rede Autônoma de Travestis e Transexuais de Pernambuco (RATTs-PE).