
CULTO – “Liberdade religiosa é garantida pela Constituição e não vamos tolerar nenhum tipo de ataque a esse direito.” Foto: Jarbas Araújo
A manutenção das igrejas como serviços essenciais durante a pandemia de Covid-19 foi defendida pelo deputado Pastor Cleiton Collins (PP), durante a Reunião Plenária desta quinta (4). Ele parabenizou tanto o trabalho do Governo Federal como o do Estadual em relação ao combate ao coronavírus, mas ressaltou que não vai permitir que “a liberdade de crença seja violada”.
“Temos liberdade religiosa garantida pela Constituição e não vamos tolerar nenhum tipo de ataque a esse direito”, enfatizou. O parlamentar relatou que lideranças da bancada evangélica da Alepe se reuniram com integrantes do Poder Executivo nessa quarta (3). Segundo ele, ainda hoje, o Governo deve editar um novo decreto reconhecendo o trabalho das igrejas. “O templo é um hospital da alma. É importante que possa atender as pessoas neste momento”, considerou.
A proposta de Cleiton Collins está expressa no Projeto de Lei (PL) nº 1094/2020, apresentado em abril do ano passado. No texto, é classificada como essencial “a assistência religiosa e o socorro espiritual, especialmente para o acolhimento de necessitados e de vulneráveis, inclusive, nos templos de qualquer culto, por meio de liturgias presenciais ou remotas”.
Conforme a matéria, as atividades religiosas devem seguir as determinações da Secretaria Estadual de Saúde, utilizando meios virtuais para reuniões coletivas e adotando o distanciamento, caso essa modalidade não seja possível. “Peço à Alepe que veja com carinho tanto essa proposição quanto o PL nº 1155/2020, do deputado Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB). Os projetos podem tramitar em conjunto”, sugeriu.
No pronunciamento, Cleiton Collins elogiou o trabalho da Secretaria Estadual de Saúde, mas censurou falas do secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. “Nunca se pode dizer que vai ‘fechar igrejas’, como fez esse gestor”, criticou.