Comissão de Justiça prorroga prazo para construção de hospital em Serra Talhada

Em 26/02/2019 - 15:02
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OBRA - Segundo a proposição, a unidade terá capacidade para atender uma demanda média de 460 internamento por mês. Foto: Alepe

OBRA – Segundo a proposição, a unidade terá capacidade para atender a uma demanda média de 460 internamentos por mês. Foto: Alepe

A Comissão de Justiça concedeu parecer favorável, nesta terça (26), a duas proposições do Poder Executivo. Uma delas (Projeto de Lei nº 15/2019) tem o objetivo de viabilizar a obra do Hospital Geral do Sertão, em Serra Talhada (Sertão do Pajeú), prorrogando, em 24 meses, o tempo para a construção da unidade de saúde.

Doado ao município em 2017, pelo Poder Executivo ( Lei Estadual nº 16.070/2017), o imóvel possui uma área total de 31 mil metros quadrados. De acordo com a justificativa da matéria, a extensão do prazo atende a exigência do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), financiador do empreendimento. O hospital terá capacidade para atender a uma demanda média de 460 internamentos por mês.

A unidade hospitalar será referência nas áreas de traumatologia e urgência. Conforme texto da proposta de doação, existe uma grande demanda pela especialidade, diante do “alto número de acidentados de transporte terrestre”.

O colegiado aprovou também o PL 2/2019, que ajusta as atribuições dos auditores fiscais do Tesouro Estadual (AFTE). A matéria tem como objetivo a “otimização no exercício das atividades de controle, acompanhamento e fiscalização”, conforme texto da justificativa.

Goiana – Também foi cogitada pelos parlamentares a possibilidade de rediscussão do ingresso de Goiana na Região Metropolitana do Recife, aprovado pela Assembleia em dezembro de 2017, por iniciativa do ex-deputado Ricardo Costa ( Lei Estadual nº 382/2018). A inclusão do município fora acatada com votos contrários de Isaltino Nascimento (PSB), do deputado licenciado Aluísio Lessa e dos ex-deputados Edilson Silva e Terezinha Nunes.

Nesta manhã, Isaltino defendeu a necessidade de ampliar o debate sobre o assunto, com a realização de plebiscito na cidade. “A população de Goiana não foi ouvida. Vou entrar com um projeto de resolução para reavaliar o processo”, declarou.