
CULTURA – Grupo criado em 2002 é formado por servidores do Poder Legislativo. Iniciativa da solenidade foi do deputado Zé Maurício. Foto: Heluízio Almeida
Um grupo de cantores e cantoras distribuído conforme a categoria de suas vozes – a exemplo de tenores, contraltos, sopranos, entre outras – define um coral. A prática desse tipo de canto é antiga, com indícios de existência desde a Pré-História. Na atualidade, cada vez mais empresas e instituições têm incentivado funcionários a participar desses grupos. Na Assembleia Legislativa, foi criado em 2002 o Coral Vozes de Pernambuco, homenageado em Reunião Solene na noite desta segunda (17), por proposição do deputado Zé Maurício (PP).
O coro misto composto por quatro vozes (soprano, contralto, tenor e baixo) foi instituído por meio de resolução do então primeiro-secretário da Alepe, deputado João Negromonte, falecido em 2008. O primeiro regente foi o maestro José Beltrão, que permaneceu no cargo até janeiro de 2007. Em seguida, assumiu o maestro Josias Gouveia e, atualmente, o Vozes é comandado pela maestrina Mônica Muniz. Servidores efetivos, comissionados, terceirizados e aposentados compõem o grupo, que já gravou um CD, em 2003.
“Esse talentoso coral vem, há 16 anos, honrando a história e a importância deste Parlamento, ao encantar plateias de todo o Brasil com um repertório eclético, que reúne clássicos da música sacra, erudita e popular brasileira, sempre fazendo questão de valorizar, também, os autores de nossa terra”, ressaltou o presidente do Poder Legislativo Estadual, deputado Eriberto Medeiros (PP), no discurso de abertura da cerimônia. O parlamentar parabenizou os integrantes, nas pessoas de Mônica Muniz e do coordenador administrativo do coro, o servidor José Carlos Nascimento de Santana.
Medeiros também homenageou o autor da Reunião Solene. “Vossa Excelência não é só um grande entusiasta do coral da Casa, mas um verdadeiro apaixonado por tudo o que diz respeito a este Poder”, frisou, ao enfatizar a assiduidade de Zé Maurício nas reuniões ordinárias, solenes e nas Comissões Permanentes da Alepe. “Esse nobre deputado integrou 12 Frentes Parlamentares e tem uma atuação impecável como presidente da Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade”, acrescentou.
Zé Maurício, que deixa a Casa a partir de 2019, deu um apelido carinhoso ao grupo, chamando-o de “Coral Anjos de Pernambuco”. Em seus dois mandatos, ele disse ter testemunhado o “belo trabalho desenvolvido pelos integrantes”. “Com um repertório de músicas sacras e populares, o Vozes busca valorizar o folclore regional, recebendo, desde a sua criação, total apoio de todas as Mesas Diretoras da Alepe”, lembrou.
Participante do coro desde 2003, a superintendente de Gestão de Pessoas da Alepe, Cristiane Alves, contou que, “ao ingressar no Vozes de Pernambuco, percebeu que o canto coral pode ensinar muito mais do que o controle deste poderoso instrumento que é a voz humana”. “Ele ensina musicalidade, expressividade, sensibilidade, respeito e disciplina, sendo indicado para todas as idades”, pontuou. A servidora salientou que, nesses 16 anos, foram mais de 600 apresentações, muitas das quais em grandes palcos. “Outras tantas aconteceram em abrigos, escolas, hospitais, praças públicas, mas todas foram realizadas com o mesmo entusiasmo e compromisso.”
Zé Maurício e Eriberto Medeiros receberam do coral placas de agradecimento ao apoio dado ao grupo. Os maestros José Beltrão e Josias Gouveia, além das maestrinas Mônica Muniz e Míriam Gomes (assistente de regência e de técnica vocal), ganharam placas de homenagem da Alepe pelas relevantes contribuições ao Vozes de Pernambuco. José Carlos Santana também foi homenageado pelo coro. O grupo entoou diversas canções durante a solenidade.