Odacy Amorim comenta venda da Petroquímica Suape

Em 15/06/2017 - 15:06
-A A+

TRIBUNA – “Não se pode deixar passar em branco e sem debate uma negociação tão importante”. Foto: Rinaldo Marques

A negociação de venda da Petroquímica Suape e da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe) para grupo mexicano, que seria debatida pelos parlamentares no Grande Expediente Especial desta quinta (15), foi cancelada diante das fortes chuvas. Proponente da discussão, por meio do Requerimento nº 2970, o deputado Odacy Amorim (PT) ressaltou que o tema deve voltar a ser tratado pela Assembleia Legislativa no segundo semestre.

No Pequeno Expediente, o parlamentar explicou que “o debate é importante e necessário, tendo em vista o montante de recursos já investido nos empreendimentos e a importância estratégica que têm para Pernambuco”. Segundo o deputado, a venda do complexo havia sido suspensa pela Justiça sob a alegação de que o valor negociado (R$ 1,2 bilhão) está muito abaixo do investido na construção do empreendimento (aproximadamente R$ 9 bilhões).  “A Petroquímica Suape é responsável por 55% do mercado nacional, apesar de ainda não estar concluída”, mencionou. Na avaliação de Amorim, “não se pode deixar passar em branco e sem debate uma negociação tão importante”.

Sediadas no Complexo Industrial Portuário de Suape, as duas empresas formam o Complexo Químico-Têxtil PQS, que produz os principais insumos de poliéster, e é liderado pela Petrobras. Juntas, reúnem três unidades industriais. O anúncio oficial da venda das ações da PQS para a mexicana Alpek foi feito em março, quando o conselho de acionistas da Petrobras aprovou a alienação da PQS pelo valor de US$ 385 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão).