Assembleia reverencia bicentenário da Polícia Civil do Estado

Em 15/05/2017 - 20:05
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REUNIÃO SOLENE – Homenagem à instituição foi proposta pelo presidente da Alepe, deputado Guilherme Uchoa. Foto: Henrique Genecy

A primeira medida regular de um serviço de Polícia Judiciária no Estado veio com o decreto do Governo Provisório de 13 de abril de 1817, que criou, na Capitania de Pernambuco, um Tribunal de Polícia, cuja gestão ficou a cargo de juízes de Direito. O momento, registrado em plena Revolução Pernambucana, é considerado, historicamente, como sendo o da criação da Polícia Civil do Estado. Ao completar dois séculos de existência, a instituição foi homenageada nesta segunda (15), em uma Reunião Solene na Assembleia Legislativa, por iniciativa do presidente da Casa, deputado Guilherme Uchoa (PDT).

A Polícia Civil participou de vários episódios históricos, como a Revolução de 1930, o Golpe Militar de 1964 e a Segunda Guerra Mundial. Em seu discurso, o presidente da Alepe pontuou que “atualmente, a instituição enfrenta o desafio de preservar a segurança num momento de crescente elevação dos índices de criminalidade”, o que revelaria a necessidade de maior valorização e investimentos estruturais. Guilherme Uchoa ainda destacou que a Assembleia acompanha a luta da Polícia Civil para garantir à sociedade o direito de ir e vir, e preservar sua integridade física. “Cumprimentamos os delegados, escrivães, agentes, peritos e comissários, que sempre merecem o respeito e a admiração da população”, ressaltou.

O chefe da Polícia Civil, Joselito Kerhle, recebeu uma placa comemorativa da Alepe. Ele agradeceu a iniciativa, lembrando “que, nesses 200 anos, a instituição evoluiu muito, mas sem nunca deixar de colocar em primeiro plano a manutenção da ordem pública”.

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TRADIÇÃO – No final da cerimônia, agentes fizeram salva de tiros na frente do Museu Palácio Joaquim Nabuco. Foto: Henrique Genecy

Após o discurso, Kerhle entregou ao presidente Guilherme Uchoa a Medalha Comemorativa Felipe Nery Ferreira, criada especialmente para o bicentenário. Ao fim da cerimônia, um grupo de agentes fez uma salva de tiros na área externa do Museu Palácio Joaquim Nabuco, em homenagem à data.