Os deputados Antônio Moraes (PSDB) e Odacy Amorim (PT) repercutiram, durante a Plenária desta quarta (7), o encontro da Comissão Especial que acompanha as Obras do PAC, realizada nessa terça (6), sobre o andamento da obra da Ferrovia Transnordestina. O diretor da empresa responsável pela execução do projeto de operações, a Transnordestina Logística S.A. (TLSA), Edison Pinto Coelho, afirmou no debate que o prazo para conclusão segue indefinido por dificuldades na captação de recursos.
MORAES – “É importante a união das lideranças políticas para que Pernambuco não se prejudique”. Foto: Roberto Soares
Antônio Moraes fez um apelo para que parlamentares, principalmente de partidos aliados ao Governo Federal, atuem em prol da conclusão das obras em Pernambuco. O tucano expressou preocupação com a possibilidade de o Porto de Pecém, no Ceará, ser contemplado antes de Suape, na Região Metropolitana do Recife. “Infelizmente a obra está parada. É importante as lideranças políticas se unirem para Pernambuco não sofrer este prejuízo”, disse Moraes, ressaltando a importância da obra para a produção têxtil, de gesso e para a fruticultura no Estado.
A Teresa Leitão (PT), em aparte, atribuiu o atraso das obras em Pernambuco a alguns problemas, como a necessidade de desvios em zonas urbanas e questões ligadas à preservação do patrimônio histórico. “O calendário se estendeu para 2017 e dará conta de resolvermos as contingências locais que ocorreram”, afirmou.
ODACY – “Existe um interesse da responsável pela execução em assumir um ramal até Petrolina”. Foto: Giovanni Costa
Já Odacy Amorim, ressaltou que Pernambuco é o Estado onde o projeto mais avançou, e será o maior beneficiado. Ele também destacou o interesse da TLSA em assumir um ramal da Transnordestina até Petrolina, no Sertão do São Francisco. “O Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, assumiu o compromisso de entregar o projeto executivo até o final do ano. Vamos defender que esse ramal seja feito”, sublinhou.
Em apartes, os deputados Tony Gel (PMDB) e Edilson Silva (PSOL) apontaram como equivocada a opção pelo transporte rodoviário e enfatizaram a importância do resgate do modelo de transporte ferroviário.
