Moraes explica Promata para deputados estaduais A Zona da Mata pernambucana enfrenta progressiva decadência nos últimos 20 anos. No entanto o quadro poderá mudar a partir de janeiro de 2002, mercê de um ousado e bem-estruturado programa a ser aplicado na área. Trata-se do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Zona da Mata de Pernambuco – Promata, que efetivamente poderá transformar inteiramente o quadro social e econômico da região. Nesse sentido, o Governo do Estado e o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, estão na fase final de negociações para pôr em execução as ações previstas para 43 municípios integrantes das Mata Sul e Norte. O contrato entre a agência internacional de desenvolvimento e o governo pernambucano prevê empréstimo de 90 milhões de dólares, com uma contrapartida estadual de 60 milhões, totalizando investimentos de l50 milhões de dólares. Convocados pelo deputado Antônio Moraes, da Comissão de Finanças, deputados ouviram, no Auditório do 6o. andar, apresentação do programa nos mínimos detalhes, feita pela secretária -adjunta da Seplandes, Fátima Amazonas e o gerente do Promata, arquiteto Roberto Salomão. Os técnicos informaram aos deputados que entre os benefícios a serem alcançados por todas as 43 cidades, figuram melhoria dos serviços públicos municipais de saúde, educação, infra-estrutura, criação de novas oportunidades de emprego e renda para micro e pequenos negociantes e agricultores e ações de proteção e gestão ambiental. O programa vai implantar sistemas de água, esgoto e lixo nos distritos e povoados rurais com população até dez mil habitantes. (Antônio Azevedo)