As deputadas Teresa Leitão (PT) e Jacilda Urquisa (PMDB) discursaram, ontem, sobre a participação delas no I Encontro de Parlamentares Mulheres de Países de Língua Portuguesa e no II Encontro Nacional de Deputadas Estaduais, que foram realizados entre os dias 8 e 11 deste mês, em Brasília. As deputadas Ana Rodovalho (PSC) e Ceça Ribeiro (PT) também participaram dos eventos.
Teresa Leitão e Jacilda Urquisa ressaltaram a importância e a necessidade, cada vez maior, da participação da mulher na vida política do Brasil. Para Jacilda, independentemente das cotas de participação a serem estabelecidas para que a mulher possa almejar um mandato político, é fundamental que elas tomem consciência de seus valores para a melhoria da vida do País. “Não adianta estabelecer determinado número de vagas, se nós não participarmos e, essencialmente, não votarmos para que outras companheiras possam ocupar cargos eletivos, valorizando o potencial feminino de transformação social”, observou.
Já a deputada petista ressaltou que a mulher precisa, constantemente, “acreditar em seu potencial mobilizador e construidor, pois já se têm vários exemplos de que competência não é só privilégio do sexo masculino”. “A atitude feminina na política é uma ação para a cidadania e uma valorização da democracia”, lembrou.
Segundo Teresa Leitão, os encontros contaram com a participação de 150 parlamentares e foram promovidos pelos seguintes órgãos: Câmara de Deputados, Senado Federal, União Nacional dos Legislativos Estaduais (Unale) e Ministério das Relações Exteriores. “Estiveram presentes representantes de todos os Estados da federação e dos países de língua portuguesa, como Portugal, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Timor Leste, entre outros”, observou.
Solicitação – A parlamentar do PT pediu que a Carta de Brasília, resultado dos dois encontros, fosse registrada nos Anais da Assembléia Legislativa de Pernambuco.
“O documento apresenta várias conclusões. Em nível nacional, ficou decidido se fazer várias ações, como preservar e aplicar os direitos das mulheres trabalhadoras, especialmente, durante a gravidez, o parto e o pós-parto. Para os países de língua portuguesa, os participantes decidiram pela realização de Fóruns Parlamentares que busquem mecanismos de financiamento aos programas de promoção, formação e desenvolvimento da mulher”, justificou.
