Política – Ana lamenta morte de Ricardo Fiúza

Em 14/12/2005 - 00:12
-A A+

A morte do deputado federal Ricardo Fiúza (PP), ocorrida na última segunda-feira, voltou a ser lamentada ontem no Plenário da Assembléia, pela deputada Ana Cavalcanti (PP). Ela fez uma homenagem ao parlamentar, lembrando a trajetória na política e destacando o “elevado espírito público de Fiúza, a defesa firme por suas idéias, sua lealdade e companheirismo”.

“Certamente a política foi sua maior paixão e a ela Fiúza se dedicou integralmente. Tinha um temperamento arrojado, mas não precipitado; combativo, mas não agressivo, e se empenhava com determinação nas lutas políticas que empreendia. Foi um incansável defensor das causas nordestinas e sua morte representa uma grande perda para o Estado”, frisou.

Fiúza, que era natural de Fortaleza, no Ceará, veio para o Recife aos 2 anos de idade e iniciou a vida pública em 1970, quando foi eleito deputado federal.

Atualmente, exercia o oitavo mandato na Câmara. “Formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Fiúza estava internado, há mais de seis meses, para se tratar do câncer no pâncreas”, ressaltou.

A deputada lembrou que o progressista conquistou notoriedade após a eleição para a Assembléia Constituinte, em 1986. Ele estreou na Câmara pela extinta Arena, em 1971, passou para o PDS, PFL, PPB e era vice-líder do PP. Fiúza também foi ministro-chefe da Casa Civil e da Ação Social durante o Governo Collor. “Foi um político coerente, firme e leal”, acrescentou, registrando as parcerias firmadas entre Fiúza e Severino Cavalcanti (PP).

Em apartes, Ettore Labanca (PMN) e Bruno Araújo (PSDB) destacaram a lealdade de Fiúza. “Pernambuco perdeu um de seus filhos ilustres. O deputado marcou sua trajetória pela personalidade forte e inteligência”, destacou Labanca.

Para Araújo, “Fiúza foi um exemplar pai de família e um político coerente”.

Izaías Régis (PTB) lembrou que Fiúza, quando era votado em Garanhuns, ajudou muito o município. O líder do PFL, Augusto Coutinho, apresentou condolências em nome do partido.