
Em janeiro de 1862, com o objetivo de formar um acervo documental da história do Estado, surgia o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP). Entidade do gênero mais antiga do Brasil, a instituição comemora, em 2012, um século e meio de existência. Na Casa Joaquim Nabuco, o IAHGP foi homenageado com uma reunião solene, proposta pelo deputado Ricardo Costa (PTC) e presidida pelo deputado Tony Gel (DEM).
Desde 1919 ocupando o casarão número 130 da Rua do Hospício, no Recife; o instituto guarda peças valiosas para o Estado. Entre elas, livros, atas, pinturas, moedas, mapas e bustos, além de ser fonte permanente de consulta para teses de doutorado e dissertações de mestrado. Atualmente, o IAHGP é presidido pela desembargadora Margarida Cantarelli, mas já passaram pelo cargo as escritoras Luzilá Gonçalves Ferreira e Maria Cristina Cavalcanti Albuquerque. O primeiro administrador do local foi o monsenhor Muniz Tavares.
Ricardo Costa enalteceu o sesquicentenário. “A importância da entidade transcende seus muros. Os idealizadores tinham dois objetivos: produzir conhecimento histórico sobre o passado da província, ressaltando os grandes feitos aqui realizados; e lutar contra a indiferença e a ignorância que reinavam na população, mesmo entre as camadas mais abastadas da época”, ressaltou, acrescentando que “hoje, como foi ao longo dos 150 anos, é o lar da história de Pernambuco”. Costa também entregou à presidente da instituição placa em alusão à data.
Margarida Cantarelli, em discurso, agradeceu a homenagem da Assembleia Legislativa. “Sentimo-nos honrados. A proposta do parlamentar Ricardo Costa representa o reconhecimento desta Casa pela dedicação zelo e esforço com o nosso trabalho de preservar documentos e objetos sobre a história do Estado”, pontuou. O instituto recebe visitantes de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h, e no sábado, das 8h às 12h.