DIFICULDADES – “São dez anos de falta de assistência e estrutura para as crianças”, frisou Gilmar Júnior. Foto: Giovanni Costa

Neste mês de maio, completam-se dez anos do surgimento dos primeiros casos de microcefalia decorrentes da infecção do zika vírus em Pernambuco. Para marcar a data, o grupo União de Mães de Anjos (UMA), associação que acompanha as famílias das crianças diagnosticadas com a condição, promoveu um culto ecumênico no Shopping Tacaruna, na noite desta segunda (26).

O evento contou com o apoio da Alepe, representada pelo presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência e Atipicidades, deputado Gilmar Júnior (PV). “Essas mães tiveram de encontrar estratégias adequadas ao cuidado com seus filhos diante de um estado que sequer sabia como lidar com a situação”, pontuou. “São dez anos de dificuldades, de falta de assistência, conhecimento e estrutura para receber essas crianças.”

Os participantes do culto confraternizaram e reforçaram os laços construídos ao longo da última década. De acordo com a presidente da União de Mães de Anjo, Germana Soares, a entidade ainda luta pelas mesmas necessidades. “É importante lembrar à sociedade que essas crianças estão aqui, após dez anos. Precisamos muito de qualidade de vida, de dignidade e de condições para proporcionar o melhor para elas”, disse.

UNIÃO – Participantes do culto confraternizaram e reforçaram laços. Foto: Giovanni Costa

Agenda

Na próxima sexta (30), às 10h, a Comissão da Pessoa com Deficiência e Atipicidades da Alepe promoverá, no auditório Sérgio Guerra, a solenidade “Dez anos da União de Anjos em Pernambuco, Uma Década de Resistência”. O encontro homenageará personalidades e entidades que colaboraram com a UMA ao longo desse período.