A Alepe celebrou, em reunião solene na quinta (10), o surgimento da Academia Pernambucana Evangélica de Letras (Apel). A associação foi criada em setembro de 2024 para divulgar a produção cultural e fomentar a produção literária entre evangélicos de todas as denominações, numa perspectiva embasada na Bíblia e na tradição teológica cristã.
A homenagem à recém criada associação foi do deputado Joel da Harpa (PL), que presidiu a reunião solene. “O cristão ama a literatura porque Deus ama a literatura. Ele usou a literatura para se revelar a nós”, ressaltou o deputado Joel da Harpa, que registrou em seu discurso a grande produção intelectual de Martinho Lutero, fundador do protestantismo.
“A Apel junta esse grupo de intelectuais formadores de opiniões numa sociedade onde vemos cada vez mais ideologias e ensinamentos para distorcer a palavra de Deus. A Alepe, que é uma casa plural e diversa, celebra hoje aqueles que preservam e guardam a palavra de Deus como algo a ser firmado na sociedade”, observou.
A Apel tem como primeiro presidente o reverendo pastor Roberval Góis. Em seu discurso, ele registrou a intenção da Academia de prestigiar “capacidade intelectual de muitos homens e mulheres de Deus que têm servido ao Senhor pelos rincões de Pernambuco por anos a fio”. “Mas queremos, acima de tudo, estimular o surgimento de novos nomes, de rapazes e moças que possam também escrever e pesquisar a obra de evangelização”, completou.
Na cerimônia, o reverendo Sérgio Vitalino discursou em nome do grupo de acadêmicos. Ele ressaltou que “as obras evangélicas não se constituem apenas como literatura, mas como veículos de transformação, capazes de moldar o caráter e o espírito e de serem pontes entre o cotidiano humano e as verdades oriundas do Deus Criador”.
Vitalino observou, porém, que a literatura evangélica “encontra seu maior propósito quando reflete e aponta para a palavra eterna, que foi dada a nós pelos profetas, pelos apóstolos e, finalmente, por Jesus Cristo, o Verbo encarnado”.
A reunião solene também teve a participação da Banda de Música da Polícia Militar e do presbítero Gerônimo Gusmão.