João Paulo analisa desafios do próximo presidente

Em 15/12/2022 - 17:12
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CRÍTICA – “Brasil foi destroçado por Bolsonaro nos últimos quatro anos.” Foto: Evane Manço

Único parlamentar a discursar na Reunião Plenária desta quinta (15), o deputado João Paulo (PT) comentou os desafios que o presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva terá após tomar posse no início do ano que vem. “O Brasil foi destroçado nesses quatro anos de desmandos na saúde, na educação, na economia e no meio ambiente. Não houve setor livre da má gestão de Bolsonaro”, avaliou.

Para o petista, o atual presidente também investiu contra a democracia. “O tempo todo conspirou por um golpe para governar com mão de ferro e com ideias nazifascistas”, pontuou, prevendo que  os apoiadores da extrema direita deverão continuar buscando evidência nos próximos meses.

“Lula precisa trabalhar para mudar o comportamento de parte da população que foi cooptada pelo bolsonarismo. Teremos que lutar para reduzir as desigualdades e adotar instrumentos que garantam a prevalência do Estado de Direito, com ampla participação da sociedade nas tomadas de decisões”, alertou.

Pesquisa

Outro tema destacado pelo parlamentar, no tempo dedicado à Comunicação de Lideranças, foi a notícia de que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) enviará recursos para a implementar novos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “Os institutos premiam grupos que estejam na vanguarda das pesquisas e da ciência. Isso traz uma visibilidade para a universidade e para Pernambuco”, enfatizou.

O deputado comentou, ainda, a iniciativa de um grupo de professores das áreas de Farmácia e Engenharia Biomédica, que estruturaram o INCT do Complexo Industrial da Saúde Brasileira 4.0. “Após a pandemia e a falta de investimentos da gestão Bolsonaro, ficou evidente a vulnerabilidade de abastecimento do País em relação a insumos e produtos farmacológicos. Uma base científica bem articulada irá impulsionar pesquisas de novas tecnologias, favorecendo o polo farmacoquímico do Estado, localizado em Goiana (Mata Norte)”, concluiu João Paulo.