
REDE CEGONHA – Segundo a petista, mudança ocorreu sem consulta a especialistas e entidades da sociedade civil que trabalham com o tema. Foto: Nando Chiappetta
Decisão do Ministério da Saúde que reestrutura as políticas federais de assistência às gestantes foi alvo de críticas da deputada Teresa Leitão (PT) na Reunião Plenária desta quarta (20). No início do mês, uma portaria do órgão criou a Rede de Atenção Materna e Infantil (Rami), em substituição à antiga Rede Cegonha. Segundo a petista, a mudança ocorreu sem consulta a especialistas e entidades da sociedade civil que trabalham com o tema.
Instituída em 2011, a Rede Cegonha era uma estratégia de cuidado às gestantes e puérperas. A política pública tinha como objetivo promover o planejamento familiar e o atendimento humanizado à gravidez, bem como o direito ao nascimento seguro e ao crescimento saudável. “Foi mais um alvo desse ‘desgoverno federal’ inconsequente, irresponsável e desrespeitoso com as mulheres brasileiras”, afirmou.
“Não se trata apenas de uma mudança de nome”, continuou a parlamentar, explicando que o novo programa deixa de fora ações voltadas às crianças e ao atendimento multidisciplinar das gestantes. “Vamos nos mobilizar e exigir a revogação da portaria. Precisamos dar um basta nessa gestão nociva à vida das mulheres.”
Metrô
A petista ainda usou o tempo na tribuna para lamentar que o Metrô do Recife esteja parado na manhã desta quarta. “Dia de chuva, o trânsito sempre travado, inúmeras dificuldades para se chegar ao trabalho e o metrô quebrado. Pela enésima vez”, queixou-se. “Por que isso? É essa a eficiência do Governo Federal? Uma gestão que canta maravilhas que ninguém vê”, criticou Teresa Leitão.