Laura Gomes justifica atrasos na obra do Hospital da Mulher do Agreste

Em 01/12/2021 - 15:12
-A A+

BUROCRACIA – “Governo do Estado precisou atualizar toda a documentação, devido a mudanças na legislação.” Foto: Nando Chiappetta

Em discurso na Reunião Plenária desta quarta (1º), a deputada Laura Gomes (PSB) apresentou explicações para o atraso nas obras do Hospital da Mulher do Agreste (HMA), em Caruaru. Segundo ela, o empreendimento está 60% concluído e aguarda apenas a autorização das licenças, por parte da Caixa Econômica Federal, para a construção do sistema de água e esgoto. 

“O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde, precisou atualizar toda a documentação, devido a mudanças na legislação”, justificou a socialista. “Vale lembrar que o Hospital Regional do Agreste foi entregue sem água e sem esgoto. Quando Miguel Arraes assumiu o governo, ele adiou o início da operação até que se fizessem esses serviços”, recordou.

A fala veio em resposta a críticas sofridas pela gestão estadual durante uma audiência pública realizada pela Câmara de Vereadores de Caruaru, na semana passada. Laura Gomes justificou a ausência dela no encontro em razão de dificuldades de conexão, uma vez que estava em viagem com a comitiva do Governo de Pernambuco para lançamento das ações do Plano Retomada.

“Foi dito, na ocasião, que representantes da gestão estadual tinham má-vontade de se apresentar porque a obra está parada desde o Governo Eduardo Campos e João Lyra Neto. Qual governador não quereria entregar uma unidade como aquela? Não é por pirraça nem por questões políticas. Houve empecilhos de questões da empresa e também de procedimentos burocráticos”, reforçou a deputada.

Ela ainda listou estabelecimentos de saúde inaugurados nas gestões do PSB, como os hospitais Pelópidas Silveira, Miguel Arraes, Dom Helder e Mestre Vitalino, além das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). “O HMA será elaborado com a excelência que é a marca do nosso partido, especialmente na saúde. Cada obra é entregue seguindo as conformidades legais exigidas, não tem gambiarra.”