AGRESTE – Parlamentar citou projetos do Governo de Pernambuco e da Compesa na região. Foto: Roberto Soares

Ações do Governo de Pernambuco e da Compesa para garantir saneamento básico no Estado foram destacadas, nesta terça (16), pelo deputado Diogo Moraes (PSB). Em pronunciamento na Reunião Plenária, ele sublinhou, ainda, os compromissos assumidos pelo governador Paulo Câmara na Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudança Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia.

Para o socialista, o saneamento é um dos maiores desafios do País. “Apesar de possuirmos a maior reserva de água doce do mundo, cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada e 100 milhões carecem de coleta de esgoto”, lembrou. Ao analisar a situação de Pernambuco, o parlamentar reforçou que, em 2017, apenas 51 municípios apresentavam estrutura de tratamento de esgoto em funcionamento.

Moraes culpou a falta de repasses do Governo Federal para Estados e municípios por esse quadro. Segundo ele, o novo sistema de esgotamento sanitário de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste, foi feito com aporte de R$ 100 milhões do Banco Mundial. “E a Compesa atuou para construir as adutoras de Serro Azul e do Alto Capibaribe e os poços de Tupanatinga, de modo a levar segurança hídrica aos municípios da região que sofrem com períodos de seca severa”, acrescentou.

Ao mencionar a atuação do Governo Estadual, o parlamentar citou as leis que estabelecem microrregiões de água e esgoto e autorizam a Compesa a criar subsidiárias e participar do capital de outras empresas. “Adequamos a legislação ao novo Marco do Saneamento e criamos as condições para garantir a universalização dos serviços de água e esgoto em Pernambuco, com olhar especial para municípios pequenos ou com baixo índice de desenvolvimento”, afirmou.

Ele enfatizou, por fim, os compromissos assumidos por Paulo Câmara na COP26, como a neutralidade da emissão de gases de efeito estufa até 2050, além de investimentos em reflorestamento, recuperação de rios e tratamento de resíduos sólidos. “Esse é o comportamento que o mundo espera de um líder”, acredita Moraes. “Enquanto alguns governantes disseminam informações falsas, outros se empenham em fazer as mudanças necessárias para garantir um futuro melhor à população.”