MEMORIAL – “Iniciativas vão dar visibilidade ao pensamento desse filósofo pernambucano”, registrou Teresa Leitão. Foto: Nando Chiappetta
Para marcar o centenário de nascimento do educador pernambucano Paulo Freire, a Alepe e entidades da área de educação lançaram, nesta segunda (7), um selo comemorativo e um concurso cultural direcionado a alunos da Rede Estadual de Ensino. As ações foram anunciadas em reunião da Comissão Especial responsável por organizar atividades que divulguem e valorizem a obra do Patrono da Educação Brasileira.
“O concurso que lançamos hoje foi construído de forma coletiva pela Assembleia e pela Secretaria Estadual de Educação. É uma iniciativa que, certamente, vai dar visibilidade ao pensamento deste filósofo pernambucano”, registrou a deputada Teresa Leitão (PT), que coordena o colegiado temporário. A parlamentar também apresentou o selo criado pela Superintendência de Comunicação Social da Alepe e divulgou a instalação de um memorial na Biblioteca da Casa.
Integrante da Comissão Especial, o deputado Professor Paulo Dutra (PSB) aproveitou a ocasião para anunciar a Lei Estadual nº 17.284/2021. De autoria do governista, a norma determina que escolas da rede estadual promovam, todos os anos, atividades culturais que exaltem a vida e obra do educador, que completaria 100 anos no dia 19 de setembro de 2021.
Concurso Paulo Freire: 100 Anos em con(texto)
ESTADO – “Vamos envolver toda a comunidade escolar na produção de materiais que traduzam a essência da educação freiriana”, disse o secretário Marcelo Barros. Foto: Nando Chiappetta
De acordo com o secretário estadual de Educação, Marcelo Barros, as escolas da rede pública foram orientadas a realizar, durante todo este ano, atividades pedagógicas, exposições, ciclos de debate e outras ações que levem os estudantes a conhecer a obra do pensador. As iniciativas também servirão para auxiliar os alunos na produção de poemas, cartões-postais e vídeos, categorias que serão avaliadas pelo Concurso Cultural Paulo Freire: 100 anos em con(texto).
“Vamos envolver toda a comunidade escolar na produção de materiais que traduzam a essência da educação freiriana”, disse. Segundo o gestor, os três primeiros colocados em cada categoria serão premiados com tablets, smartphones e kits literários doados pela Alepe. “A ideia é viver Paulo Freire de diferentes formas e, se a questão sanitária permitir, levar esse debate para fora dos muros da escola, envolvendo toda a comunidade”, acrescentou a secretária-executiva da pasta, Ana Selva.
Professora do Centro Paulo Freire, Erivalda Torres sugeriu que a ação seja levada para as redes municipais e particulares de ensino. “Freire foi o grande defensor do aluno como sujeito da própria aprendizagem. Não poderíamos celebrar essa história sem o envolvimento dos estudantes”, afirmou a representante do Conselho Estadual de Educação, Ieda Nogueira.
O encontro contou com a participação dos deputados Antônio Moraes (PP), Laura Gomes (PSB), João Paulo (PCdoB), além da representante da Cátedra Paulo Freire da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Eliete Santiago.
