João Paulo reverencia Dia Nacional do Samba

Em 02/12/2019 - 16:12
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MÚSICA - “Ritmo conquistou o mundo e é patrimônio do povo brasileiro.” Foto: Roberto Soares

MÚSICA – “Ritmo conquistou o mundo e é patrimônio do povo brasileiro”, destacou o parlamentar. Foto: Roberto Soares

Por ocasião do Dia Nacional do Samba, comemorado nesta segunda (2), o deputado João Paulo (PCdoB) prestou reverência ao ritmo durante a Reunião Plenária da Alepe. Ele enfatizou a origem dessa manifestação cultural, que é Patrimônio Imaterial do Brasil, nas tradições africanas, assim como o caráter de resistência diante de preconceitos e perseguições ao longo da história. Saudando os integrantes da Gigante do Samba presentes nas galerias, o parlamentar anunciou a apresentação de um Voto de Aplausos em comemoração à data.

Qualificado pelo comunista como “a maior aventura civilizatória brasileira”, o samba, segundo João Paulo, surgiu na Bahia e tem no Rio de Janeiro sua maior referência. Ele destacou, porém, que um pernambucano, Hilário Jovino Ferreira, foi o criador de um dos primeiros ranchos do carnaval carioca, o “Rei de Ouros”. “Independentemente de onde nasceu, o ritmo conquistou o mundo e é patrimônio do povo brasileiro. Ele deu ao País compositores inigualáveis e já faz parte da história da música universal”, agregou.

Conforme citou João Paulo, a data comemorativa começou a ser celebrada após o 1º Congresso Nacional do Samba, realizado no Rio de Janeiro, em 1962. “Esse ritmo é uma marca registrada da nossa música que ganhou o mundo. Está na essência da nossa ancestralidade africana, na alegria do Carnaval e na batida instrumental que enriqueceu a música brasileira com a Bossa Nova”, destacou.

O deputado estendeu os parabéns, ainda, a outras agremiações, como Pérola do Samba, Galeria do Ritmo, Imperadores da Vila São Miguel, Estudantes de São José, Sambistas do Cordeiro, Preto Velho, Rebeldes do Samba e Deixa Falar. “Saúdo nosso grande ritmo brasileiro e as escolas de samba do Recife. São elas que todos os anos animam nosso carnaval, alimentam nossa cultura e estão plenamente enraizadas nas comunidades e na resistência popular”, expressou.