Alberto Feitosa elogia alinhamento do Estado a plano federal de equilíbrio fiscal

Em 14/11/2019 - 13:11
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AUSTERIDADE - “Venho comemorar a decisão que reconhece a necessidade de nos alinhar com a União naquilo que é bom para os pernambucanos.” Foto: Roberto Soares

AUSTERIDADE – “Venho comemorar a decisão que reconhece a necessidade de nos somar à União naquilo que é bom para os pernambucanos.” Foto: Roberto Soares

Em discurso no Grande Expediente desta quinta (14), o deputado Alberto Feitosa (SD) chamou atenção para projeto de lei enviado à Alepe pelo Poder Executivo Estadual a fim de permitir que Pernambuco cumpra os pré-requisitos necessários para aderir ao Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEF) do Governo Federal. A proposta, que ainda será discutida nas comissões, prevê redução de incentivos tributários, instituição de regras para limitar o crescimento das despesas correntes e reformas na prestação do serviço de gás canalizado.

“Venho comemorar a decisão do Governo do Estado que reconhece, mesmo tarde, que nós temos, sim, que nos alinhar com a União naquilo que é bom para os pernambucanos”, afirmou. Na avaliação do parlamentar, a recuperação econômica do País e dos Estados exige que medidas de austeridade sejam promovidas por todos os entes federativos. “Assim como o Brasil, Pernambuco vem fazendo seus cortes porque eles são necessários”, alegou.

Feitosa julga que o Brasil já começa a ter resultados econômicos positivos em função das reformas promovidas pelo Governo Federal, entre elas a da Previdência. Como forma de comprovar esse fato, leu manchetes de jornais de circulação nacional que destacam, por exemplo, recorde de faturamento no setor do turismo, lucro da Caixa Econômica Federal e queda na taxa de juros. “Precisamos reconhecer: é preciso contingenciar gastos, dar um passo atrás para podermos avançar”, opinou.

Os deputados Romário Dias (SD) e Pastor Cleiton Collins (PP) concordaram com o pronunciamento de Feitosa, em apartes. “Os Governos Federal e Estadual estão entendendo que a melhor forma de combater a pobreza é o desenvolvimento econômico. Grandes ações na área social não resolvem porque endividam o País, que não tem como manter sua cadeia de atendimento aos mais carentes”, analisou Dias. “É preciso deixar de lado os discursos eleitoreiros e ideológicos e olhar para o bem do Brasil. Quem mais sofre com a falta de diálogo na política são nossos jovens, que se desviam para o mundo das drogas e da criminalidade”, acrescentou Collins.