
ALTERAÇÃO – Para o parlamentar, medida é indicativo de que o presidente Jair Bolsonaro cumprirá o compromisso, assumido em campanha, de não aumentar impostos. Foto: Roberto Soares
A mudança no comando da Secretaria da Receita Federal ganhou repercussão no discurso do deputado Alberto Feitosa (SD) na Reunião Plenária desta quinta (12). O parlamentar elogiou o novo gestor, Marcelo de Souza e Silva, e argumentou que a demissão de Marcos Cintra foi um sinal da força do Parlamento e um indicativo de que o presidente Jair Bolsonaro cumprirá o compromisso, assumido em campanha, de não aumentar os impostos.
“A mudança na secretaria traz para nós alguns símbolos. Primeiro, fica clara a força do Parlamento, pois tanto o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quanto o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), já haviam dito que o Congresso não discutiria a volta da CPMF”, destacou Feitosa. “E é, também, um indicativo do Governo Federal, que demonstra que o principal objetivo da reforma tributária a ser apresentada será desonerar o empregador”, acrescentou.
Na avaliação do parlamentar, o avanço na geração de empregos no País depende da reforma tributária, a qual deverá ser discutida em conjunto com os governadores e prefeitos. “A conta do empreendedor é muito alta. É preciso que a legislação seja alterada de forma a estimular o mercado a contratar pessoas”, opinou.