William Brigido lamenta ausência de urna eletrônica em eleição para conselho tutelar

Em 02/09/2019 - 16:09
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QUEIXA - “Neste ano, não houve acordo com o TRE-PE, que informou ter suspendido o empréstimo para pleitos não-oficiais.” Foto: Roberto Soares

QUEIXA – “Neste ano, não houve acordo com o TRE-PE, que informou ter suspendido o empréstimo para pleitos não oficiais.” Foto: Roberto Soares

A recusa do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) em ceder urnas eletrônicas para as eleições unificadas dos conselheiros tutelares, a serem realizadas no próximo dia 6 de outubro, foi tema de discurso do deputado William Brigido (Republicanos). O parlamentar foi à tribuna, na Reunião Plenária desta segunda (2), lamentar o fato e ressaltar a importância desses agentes na garantia dos direitos de crianças e adolescentes.

“Desde 2015, são realizadas eleições unificadas para os conselheiros tutelares em todo o País. Neste ano, não houve acordo com o TRE-PE e as eleições aqui não contarão com as urnas eletrônicas daquele tribunal. Em nota, o órgão informou que, desde maio, suspendeu o empréstimo de urnas para pleitos não oficiais”, pontuou. “Essa posição desconsidera a relevância do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que modificou a vida de milhões de jovens em todo o Brasil.”

O republicano lembrou que qualquer eleitor com título válido pode ir às urnas eleger o conselheiro tutelar da área onde mora. “No Recife, o candidato tem que ter, no mínimo, um ano de atuação em entidades voltadas para crianças e adolescentes, o que minimiza o uso dessa função como trampolim para cargos políticos”, observou Brigido. “É importante escolher alguém que tem real compromisso com esse segmento da sociedade. São os conselheiros os primeiros a tomar consciência de um tipo de violência que requer intervenção rápida, mas cheia de sensibilidade. É o mais valioso elo entre a família e o Estado”, concluiu.