
DESFECHO – “Polícia atuou para proteger os passageiros e tudo terminou da melhor forma para os reféns.” Foto: Roberto Soares
A notícia de que a Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro conseguiu matar o sequestrador de um ônibus na Ponte Rio-Niterói, na tarde da última terça (20), foi comentada pelo deputado Joel da Harpa (PP). Nesta quarta (21), o parlamentar usou a tribuna durante a Reunião Plenária para enaltecer a atuação da corporação e do atirador de elite em razão do “desfecho favorável” da ocorrência.
“A polícia atuou para proteger os passageiros e tudo terminou da melhor forma para os reféns, que foram liberados sem ferimentos”, destacou. Por outro lado, em pronunciamento no Pequeno Expediente, o deputado João Paulo (PCdoB) criticou o governador do Rio de Janeiro por ter comemorado a morte do sequestrador. “Não se festeja a morte de ninguém, ainda mais quando se trata de uma pessoa que estava sob surto”, pontuou.
No mesmo pronunciamento, Joel da Harpa falou sobre a criação de um Grupo de Trabalho (GT), por parte da Secretaria de Defesa Social, para propor minuta de projeto de lei alterando o plano de cargos e carreiras dos policiais militares do Estado. O deputado fez um apelo ao secretário da pasta para que altere a composição da equipe responsável, formada apenas por PMs de patentes superiores, como coronel e major.
“Parece que Governo do Estado não quer dar transparência ao processo. Acredito que o GT deve ser composto por policiais de todos os postos, começando pelos cabos e soldados”, afirmou. Joel da Harpa também ressaltou que, atualmente, a promoção na PM ocorre de dez em dez anos e sugeriu que o novo plano de cargos permita quer seja a cada quatro anos. “Espero que o resultado desse processo não venha a prejudicar a categoria”, completou.