Teresa Leitão projeta ano de desafios para Comissão de Educação

Em 08/02/2017 - 19:02
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DEBATES – Realização de concurso público e concessão de reajuste aos professores da Rede Estadual serão dois pontos a serem discutidos pelo colegiado. Foto: Roberto Soares

A realização de concurso público e a concessão de reajuste aos professores da Rede Estadual serão dois dos principais “desafios” em pauta na Comissão de Educação em 2017, segundo informou a presidente do colegiado, deputada Teresa Leitão (PT), em discurso na Reunião Plenária desta quarta (8).

Na avaliação da petista, que foi reconduzida ao cargo na Comissão, é preciso avançar nessas questões para reduzir a proporção de profissionais com contratos temporários na rede – que hoje representam um terço dos professores do Estado, segundo dados citados pela parlamentar – e garantir a implementação do piso salarial nacional do magistério, que ficará em R$ 2.298,80, conforme anunciado pelo Ministério da Educação no início do ano.

“Os desafios continuam e se intensificam diante da ruptura institucional e da crise política e econômica, sem qualquer controle dos governos”, considerou, projetando também discussões sobre a Reforma do Ensino Médio e a organização de mais uma edição do Seminário Estadual de Educação do Poder Legislativo.

Outro tema que deve merecer atenção especial do colegiado é a tramitação, na Alepe, das novas regras para o Sistema de Incentivo à Cultura (SIC). “O Governo enviou essa matéria para o Legislativo, já não era sem tempo, e faremos o debate necessário para que tenhamos sua aprovação o quanto antes’, registrou Teresa Leitão.

O deputado Bispo Ossesio Silva (PRB) e o líder da Oposição, Sílvio Costa Filho (PRB), manifestaram apoio à deputada em apartes. “Tivemos melhoria em indicadores da educação nos últimos anos, mas muitos pontos ainda preocupam: as instalações das escolas precisam de cuidados, as condições de trabalho têm deixado professores desmotivados, há profissionais dando aulas de matérias que não são as suas e já se percebe a frustração com perdas salariais”, descreveu Costa Filho.