Teresa Leitão defende direitos de ex-funcionários de assistência social do Estado

Em 05/12/2016 - 17:12
-A A+
Reunião Plenária

APELO – Parlamentar disse que 103 trabalhadores foram demitidos e estão com salários atrasados. Foto: Roberto Soares

A deputada Teresa Leitão (PT) se posicionou contra o fechamento dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), pelo Governo do Estado. No pronunciamento, na Reunião Plenária desta segunda (5), a parlamentar fez um apelo para que a decisão seja revista e se paguem os salários atrasados dos ex-funcionários. Ela também solicitou que seja atendida a proposta de reformulação feita pelos trabalhadores, a pedido da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude.

A petista relatou ter recebido representantes dos Creas pela manhã e abordou o fechamento das 13 unidades, após o rompimento do contrato do Poder Executivo com a empresa executora, em junho. Segundo a deputada, a medida provocou a demissão de 103 servidores. Teresa também informou que o Governo não pagou os salários de março, abril, maio e os dez dias de junho; diárias atrasadas; e multa por rescisão.

“O secretário Isaltino Nascimento chamou os profissionais para dialogar e pediu que apresentassem uma proposta alternativa, adaptada à situação financeira do Estado. Mesmo com salários atrasados, eles não se negaram a fazê-lo. Ainda assim, o serviço foi sucateado, e o Governo não deu nenhuma resposta a esses profissionais”, ressaltou.

Teresa anunciou que enviará uma carta ao governador Paulo Câmara, buscando a manutenção do serviço de assistência social no Estado. “Vou solicitar que a dívida seja paga de imediato, inclusive com dinheiro da repatriação, e se considere a proposta alternativa.”

A parlamentar salientou, ainda, que é necessário que se articule com a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) como vai ser prestada, a partir de agora, a assistência social ao povo de Pernambuco. “Os índices de violência crescem, a burocracia para adoção aumenta, e o trabalho, que já era difícil, vai se tornar inviabilizado. Esperamos uma resposta até o final do ano”, concluiu.