Um dos principais municípios do Sertão do Pajeú, Afogados da Ingazeira completa, em 1º de julho, 102 anos de emancipação política. A data embasou o pronunciamento do líder do Governo, deputado Waldemar Borges (PSB), no Grande Expediente.
Originária de uma fazenda pertencente a Manoel Francisco da Silva, a cidade começou a tomar forma, em 1870, com a construção de casas no entorno da propriedade. Segundo a história, o desaparecimento de um casal de viajantes, nas águas do Rio Pajeú próximo à localidade; e o fato de a vila ser, à época, distrito de Ingazeira, levou o município a receber o nome de Afogados da Ingazeira.
Hoje, o local desempenha papel estratégico no desenvolvimento regional. Com 34.659 habitantes, a economia se sustenta na agropecuária e na produção agrícola. No primeiro segmento, destaque para a bovinocultura e a caprinocultura. A agricultura, por sua vez, avança pelo cultivo de milho, mandioca e frutas. “Além disso, o município se consolida como importante ponto turístico em decorrência das belezas naturais”, acrescentou Borges.
O deputado socialista enumerou alguns dos destinos escolhidos pelos visitantes, a exemplo da Serra do Giz, “em cujas encostas há desenhos rupestres”; dos monumentos rochosos da cidade; da Barragem de Brotas; da Praça Monsenhor Alfredo Arruda Câmara; e da Catedral Senhor Bom Jesus dos Remédios. “Por toda riqueza histórica, Afogados da Ingazeira merece a homenagem”, reforçou.
