Servidores aprovam mudanças na Fundação Joaquim Nabuco

Em 15/11/2007 - 00:11
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A suposta crise e desmonte da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) voltou a ser debatida no Plenário. Ontem, a deputada Teresa Leitão (PT) comemorou o resultado da reunião realizada, na última segunda-feira, entre o secretário executivo do Ministério da Cultura (MEC), José Henrique Paim, os servidores e o presidente da entidade, Fernando Lyra. “O encontro foi muito positivo para a reestruturação do órgão”, frisou.

Para a parlamentar, “o terrorismo do desmonte” foi uma posição política para atacar o Governo Lula e a própria Fundaj. “O que vimos durante o encontro foi uma realidade bastante diferente, de diálogo e de construção coletiva, com os funcionários reconhecendo que foram ouvidos e que um canal de conversação foi aberto com a ida do sindicato da categoria a Brasília e a vinda do representante do MEC ao Recife”, comentou.

De acordo com a parlamentar, dos 70 cargos previstos para serem extintos foram excluídos apenas 20, “por total incompatibilidade com a estrutura do órgão, já que eram destinados exclusivamente aos servidores efetivos da casa, mas estavam sendo ocupados por funcionários comissionados”. Teresa também informou que serão contratados 40 servidores de nível superior, aprovados no último concurso, e realizada uma nova seleção para o preenchimento de 78 cargos de nível técnico. “A renovação do quadro efetivo reforça o projeto político do Governo Federal”, afirmou.

A presidente da Comissão de Defesa da Cidadania, deputada Terezinha Nunes (PSDB), demonstrou-se satisfeita com o desfecho da situação. A parlamentar destacou a mobilização da Assembléia Legislativa, que, por meio do colegiado, realizou uma audiência pública para tratar o assunto, alertando a todos sobre o problema. “Só após o debate, o Governo Federal abriu o diálogo com os servidores”, ponderou, acrescentando que espera que a Fundaj volte a atuar como antes, com todos os setores funcionando, a exemplo da biblioteca.