A morte do presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Leonel Brizola, anteontem, comoveu a Assembléia Legislativa. No início da reunião plenária desta terça-feira, o presidente da Casa, deputado Romário Dias (PFL), solicitou um minuto de silêncio para homenagear o líder político. Brizola, que também era engenheiro e ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, faleceu aos 82 anos, vítima de infarto agudo do miocárdio.

O deputado Guilherme Uchôa (PDT) lamentou “profundamente” a perda do “grande líder político”. “Ao longo de poucos anos, convivi com Brizola, participando de reuniões do diretório nacional da legenda. É com imensa dor que registramos seu falecimento”, disse. Nélson Pereira (PCdoB) destacou a atuação do ex-governador, considerando que, “durante a vida pública, ele demonstrou compromisso com os trabalhadores brasileiros, defendendo a legalidade da democracia”. Pereira registrou a homenagem em nome do presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo.

Lendo trechos da nota de pesar divulgada pelo presidente nacional do PT, deputado federal José Genoíno, o deputado Isaltino Nascimento (PT) também lamentou o falecimento de Leonel Brizola. “O Brasil perde um dos seus maiores líderes políticos dos últimos 50 anos. Ele influenciará a geração de novos políticos”, destacou o petista.

O líder do Governo, deputado Bruno Araújo (PSDB), afirmou que, “indiscutivelmente, Brizola foi um homem coerente durante sua vida pública, respeitando a diversidade política, essencial à democracia”. Maviael Cavalcanti (PFL) solicitou Voto de Pesar para homenageá-lo. O tucano Raimundo Pimentel também lamentou a morte. Jacilda Urquisa (PMDB) registrou o “caráter polêmico, mas de coerência com seus princípios e idéias”. “Brizola é um marco na história.”