Alf quer que Alepe ajude no combate à violência

Em 15/05/2003 - 00:05
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O deputado Alf (PDT) defendeu, ontem, uma comissão permanente para acompanhar e tratar a segurança pública no Estado. Ele também chamou a responsabilidade do Poder Legislativo diante tanta violência, principalmente, na Região Metropolitana de Recife, que teve mais de 33 mortes, nesse final de semana.

Para Alf, mais do que criticar e apontar as causas, é necessário que os deputados também dêem alguma resposta à população. “Seria muito fácil criticar, é necessário dar também a nosso contribuição”, justificou.

Segundo ele, não adianta instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), desmembrando quadrilhas, investigando roubos, por um período curto de tempo. “É preciso uma ação permanente que coloque o tema em pauta de discussão sempre”, esclareceu.

De acordo com Alf, é preciso uma discussão com as policias Civil e Militar, além de desenvolver um trabalho conjunto com a Secretaria de Defesa Social.

“Nesse momento, a Assembléia não pode ficar omissa”, acusou.

Alguns deputados concordaram com Alf, como Cleiton Collins (sem partido). Ele também defendeu um combate permanente à violência e disse que ela não pode ter um apelo partidário. “É preciso solidariedade de todo o mundo”, explicou.

Os deputados Izaías Régis (sem partido), Nelson Pereira (PcdoB), Sérgio Leite (PT) e Roberto Leandro (PT) criticaram o governo do Estado. De acordo com Izaías, por exemplo, Jarbas investiu muito em veículos esquecendo do investimento humano. Leite e o deputado Lourival Simões (PV) também fizeram o registro da visita do Ministro da Justiça, Márcio Tomás Bastos, e das Cidades, Tarso Genro, hoje, para o lançamento do programa do Sistema Único de Segurança, do Governo Federal.

Fernando Lupa (PSDB) elogiou o Governo Lula no que diz respeito ao Programa de Segurança Pública e apontou a necessidade da reforma do Código Penal e da aplicação de mais penas alternativas. Ele falou também das dificuldades social e financeira que o Estado enfrenta. Já Maviael Cavalcanti (PFL) preferiu fazer uma reflexão e trouxe alguns questionamentos quanto à responsabilidade de tanta violência.