O deputado Antônio Moraes (PSDB) afirmou, ontem, que devem ser reconhecidos os “avanços” dos oito anos da administração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “O presidente Lula está copiando o programa da gestão anterior.
Esse fato é uma prova de que as políticas econômica, social e agrícola de FHC estavam corretas”, salientou.
Moraes ressaltou que o seu partido tem consciência das suas responsabilidades como oposição e não vai deixar de apoiar as reformas tributária, previdenciária e trabalhista, “no que for importante para o desenvolvimento do Brasil”. Como exemplo de que a administração comandada pelo PSDB teve êxito, o deputado citou os resultados da agricultura, que colocam o Brasil nos primeiros lugares da produção mundial de grãos. “Hoje, o País tem uma agricultura reconhecida pela quantidade, qualidade e produtividade, com excelência em avicultura e tocada, na sua maioria, por pequenos e médios produtores”, completou.
De acordo com o parlamentar, esses feitos puderam ser atingidos “graças aos esforços de FHC e dos seus aliados, como o governador Jarbas Vasconcelos, que criaram as condições necessárias para o desenvolvimento do campo”.
Em aparte, o primeiro vice-presidente da Assembléia Legislativa, deputado Fernando Lupa (PSDB), recordou que, ao longo da semana passada, a imprensa destacou o sucesso do setor agrícola e culminou com a reportagem de capa da revista Veja, destacando que o brasileiro é o maior produtor mundial de laranja. “Temos ainda o líder mundial de produção de soja, que é o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, e um dos campeões em produção de açúcar, natural de Ribeirão Preto (SP). Tudo isso, graças aos esforços das gestões de FHC”, disse o deputado, acrescentando que Lula está copiando os “verdadeiros programas sociais da administração anterior”.
Moraes concluiu lembrando que, nos Governos de FHC, foram criados programas importantes, como o de Erradicação do Trabalho Infantil, o Promata e as Bolsas Escola e Renda, “com significativos benefícios para os menos favorecidos, eliminando a figura do atravessador, já que os recursos são sacados diretamente dos bancos”.