Em Pauta

Em 11/09/2001 - 00:09
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Em Pauta Garotinho – O deputado Gilvan Costa (PTN) voltou ontem a criticar a pré- candidatura do governador do Rio, Anthony Garotinho, à Presidência da República. “O reinado de Garotinho no meio evangélico é hipotético e fictício”, acusou, completando: “Rei sem maioria é rei morto”. Ao reafirmar que o pré- candidato não possui a maioria de votos da comunidade evangélica, o parlamentar citou reportagens veiculadas pela imprensa nas quais o nome do governador é citado como candidato à reeleição. “Lastimo que a aprovação do governo fluminense não tenha sido expandida por todo o Brasil, por falta, única e exclusiva, de sintonia com as demais comunidades, inclusive a evangélica”, observou, assinalando, mais adiante, que em nenhum momento afirmou que não votaria em Garotinho.

Apoio – O deputado Manoel Ferreira (PPB) disse ontem que vota no candidato evangélico e governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, independentemente de sigla partidária. Ele afirmou que, embora não esteja defendendo nenhuma candidatura à Presidência da República, sente-se na obrigação de, como parlamentar evangélico, apoiar um candidato que represente os anseios dos evangélicos. Ele destacou também que o processo sucessório à Presidência da República vem sendo tumultuado e afirmou ainda que já são cerca de 30 milhões de evangélicos no Brasil, o que considera um número representativo. Manoel Ferreira criticou ainda o deputado Gilvan Costa (PTN) por ter se manifestado contra a pré-candidatura de Garotinho.

Músico – O deputado Sebastião Rufino (PFL) apresentou voto de pesar, pelo falecimento do músico de Bom Jardim, Dimas Sedícias, no último dia seis.

“Músico de primeira ordem e também compositor, ele deteve uma ativa vida musical”, lembrou Rufino. Ao narrar a trajetória artística do músico, o parlamentar lembrou suas apresentações nas rádios do Recife, Rio de janeiro e São Paulo. Informou sobre a formação internacional de Dimas Sedícias na Europa e o período de doze anos que viveu estudando e se apresentando em vários países, a exemplo da França, Inglaterra, Bélgica, Alemanha, Itália, Suíça, Portugal e Espanha. “Como compositor, foi autor de inúmeras músicas para duos, trios, quartetos, quintetos, big-band e bandas de música”, lembrou Rufino.