Medicamentos investiga estabelecimentos interditados pela Vigilância em Custódia A CPI dos Medicamentos retoma essa semana seus trabalhos, dando continuidade à apuração de supostas irregularidades ocorridas na área da saúde. Hoje, às 10 horas, no auditório do anexo da Assembléia Legislativa, serão ouvidos mais oito depoimentos. O foco das investigações serão os envolvidos com a Farmácia e o Pronto Socorro de Custódia, interditados pela Vigilância Sanitária.
Sob alegação de que estariam fabricando medicamentos sem o registro do Ministério da Saúde e de fraude no atendimento a pacientes, os dois estabelecimentos foram fechados. Na semana passada, a CPI dos Medicamentos ouviu os primeiros depoentes sobre o assunto e dará prosseguimento hoje aos trabalhos.
Além disso, a Comissão também ouvirá o depoimento de Nelma Cecília de Souza, que recebeu um tipo de atendimento no Pronto Socorro de Custódia mas na guia constava outro tipo de procedimento médico. Os depoimentos prosseguirão com o proprietário da Farmácia Cordeiro, José Cordeiro dos Santos, que foi interditada em Custódia por diversas irregularidades, a exemplo da comercialização de medicamentos controlados sem o registro do Ministério da Saúde.
Além dos nomes citados, outros depoimentos estão confirmados para hoje: Gilson Castelo Branco de Araújo (proprietário da Farmácia e do Pronto Socorro de Custódia), Edilene Feitosa Bezerra de Araújo (também proprietária), José Medeiros de Souza (médico acusado de fraudar guias de atendimento), Mário César de Souza Pires (responsável técnico da Farmácia e do Pronto Socorro), Júlio Flávio da Silva Amaral (funcionário), Luciene Rodrigues de Melo (gerente de produção). (Ana Lúcia Lins)