“Na questão água/esgoto das grandes cidades se faz necessário estabelecer regras para definir papéis. A tendência mundial é abrir espaço para a iniciativa privada. O estado ou município sozinhos não conseguem resolver o problema”.
Com estas colocações o deputado João Braga (PSDB) comentou o assunto em pauta.
Baseou-se, conforme disse, na experiência adquirida como secretário de Infra-Estrutura da Prefeitura da Cidade do Recife (1993/1995).
O povo pobre continua sem água e sem esgoto. E isto se deve, segundo ele, pela ausência de um modelo que admita parceria com a iniciativa privada. Como exemplo citou a questão dos telefones.
Quando a iniciativa privada entrou na exploração dos serviços telefônicos 40 milhões de aparelhos foram acrescentados no país. Este número passará para 52 milhões nos próximos meses. Isto significa que mais gente terá acesso, disse o deputado.
João Braga exemplificou a situação do Recife, cujos mananciais abastecedores estão situados noutros municípios como Tapacurá (São Lourenço da Mata) e Pirapama (Jaboatão dos Guararapes).
Tal realidade determina, explicou, que as regras do fornecimento e gerenciamento do abastecimento deverão obedecer a critérios cada vez mais amplos. (Jones Melo)